UM PALMEIRENSE NA TORCIDA DO CORINTHIANS

Rafael Taveira Sarro, conhecido como Rafa, um jovem franzino de dezenove anos, palmeirense apaixonado, desce do lotação apressadamente, vai correndo em direção ao estádio do Morumbi, está atrasado para o clássico de maior tradição e rivalidade do futebol paulista, porque não dizer do Brasil: Palmeiras joga contra seu arqui-rival Corinthians, é o tipo de jogo que não acontece por si só, traz consigo anos de tradição e rivalidade; são histórias e mais histórias que cercam esse clássico, o confronto não é só em campo, mas também entre os torcedores, a derrota de qualquer uma das equipes é a mesma sensação de perder uma final de campeonato.
Pelos gritos das torcidas Rafa imagina que o jogo deva estar disputadíssimo, não pôde vir antes, tivera um compromisso inadiável, com isso perdeu a companhia da sua galera. Chega correndo e entrega o ingresso comprado antecipadamente, passa por uma revista e logo está subindo os degraus que dão acesso ao campo, vai muito apressado, de repente, como num passe de mágica, lá está o campo, jogadores correndo de um lado para o outro, enquanto dirige-se ao local onde irá sentar, não tira os olhos do campo, o Palmeiras está no ataque, a bola de pé-em-pé, já está na grande área, o jogador palmeirense chuta e ela bate na defesa corinthiana, volta ao pé de um atacante palmeirense, Rafa caminha como se estivesse hipnotizado, não desgruda os olhos do campo. Novamente a bola bate num jogador do Corinthians e sai para escanteio, o coração do jovem Rafa parece querer sair fora do peito, está mais acelerado que carro de Fórmula 01 na reta final. O jogador bate o escanteio, a bola é cabeceada e choca-se contra o travessão do gol Corintiano, sobe e sai. Rafa com os olhos grudados no lance, passa as duas mãos fortemente pelos cabelos e dá o famoso, uuuh! Nesse instante começa ouvir gritos, palavrões e mais palavrões, do tipo que a censura não permitiria detalhar aqui, Rafa se pergunta: - para quem seria tudo aquilo? Quando olha a sua volta, percebe que foi parar no meio da torcida Gaviões da Fiel, do Corinthians; porco imundo - é elogio comparado ao restante do que estão dizendo sobre ele. E agora? Pensa em correr, não tem mais jeito, em instante encontra-se cercado por dezenas de torcedores do Corinthians, sente que é seu fim, será que vão jogá-lo para baixo? Rafa está desesperado, sabe que cometeu um erro fatal. Os torcedores avançam sobre ele como pitbulls, o pequeno Rafa põe a mão sobre a cabeça, sabe que só um milagre pode salvá-lo, não havia nenhum policial por perto, os outros torcedores da arquibancada gritam como loucos:
- Mata, mata!
- Esfola.
- Joga pra baixo.
De repente um crioulo de mais ou menos dois metros de altura, interpõe-se aos outros e pede que parem, ninguém ousa desafiá-lo:
- Deixa comigo, este é meu.
Rafa olha para o crioulo e o sangue parece ter ido todo para o calcanhar, já começa imaginar os pais e amigos chorando no velório dos seus restos mortais, isso mesmo “restos mortais”. Os braços do crioulo corinthiano parecem duas toras, em cada bíceps uma tatuagem mais horrenda que a outra. Se aquilo tudo era para impressionar alguém... já havia conseguido, Rafa estava desesperado.
O crioulo segurou forte a gola da camisa do pobre Rafa, olhou-o com raiva e disse:
- Olha aqui, porco nojento, você vai se sentar ao meu lado, eu juro pela minha mãezinha, se durante o jogo você não levantar uma sobrancelha sequer para vibrar com seu time, ao final da partida você está livre, caso contrário, não sai vivo, certo!? Rafa engoliu seco, apenas balançou a cabeça. É, realmente a coisa não estava bonita! Rafa senta-se ao lado do crioulo, fica imóvel como uma estátua, quando arrisca um olhar de “rabo de olho” vê metade da torcida corinthiana com olhares flamejantes, louca para triturá-lo, volta e recolhe-se na sua insignificância.
O jogo prossegue com lances belíssimos dos dois lados. A cada jogada uma ou outra torcida levanta-se, grita, berra, xinga o juiz, e Rafa está lá, quieto, quase imóvel. Inveja seus amigos que, do outro lado, torciam livremente, agora entendia a palavra opressão.
Um lance perigoso, o jogador do Corinthians ajeita a bola com o braço e chuta, é gol, a massa corinthiana vibra, grita de alegria. Do outro lado a torcida do Palmeiras xinga, vaia, os jogadores correm para cima do juiz, a confusão está armada. O pobre Rafa continua lá, paradão, não move nem as sobrancelhas, por dentro uma revolta terrível, tem vontade de gritar, falar palavrões, mas olha de resvalo e lá esta o paredão humano, sorrindo de orelha-a-orelha, recolhe-se, é melhor para sua saúde. Vivendo toda essa situação, Rafa se põe a repensar a vida, ele que cresceu numa família liberal, trabalha com um amigo do seu pai, um patrão muito tolerante, sempre teve prestígio junto a sua galera, agora se encontra naquela situação difícil, numa escravidão.
Foi no intervalo do jogo que aconteceram os piores 15 minutos que já vivera, foram intermináveis. Como os seus algozes não tinham nada para fazer ou olhar, passaram a infernizar o pobre Rafa, ele virou o centro das atenções, gracinhas de todos os tipos, cascudos na cabeça, apelidos dos mais cabeludos possíveis, quando achava que a tortura havia acabado, logo recomeçava tudo novamente, sua camisa oficial do Palmeira já virara regatas, as mangas eram disputadas a tapas entre os torcedores mais próximo, todos queriam tirar um pedaço, Rafa pensa: – Antes ela do que eu.
O jogo recomeça, com ele volta a angústia, o Palmeiras perdia por um a zero, um gol seria sua vingança, já que não podia escapar do julgo dos seus algozes. A tortura estava chegando ao fim, 45 minutos do segundo tempo, um jogador palmeirense pega a bola no meio de campo e lança para o centroavante, este mata no peito e, sem deixar a bola cair, dá um chapéu no zagueiro, o goleiro sai desesperado, o centroavante, com muita categoria, coloca a bola por entre suas pernas, é gol. A torcida Palmeirense vai ao delírio, fogos, bandeiras agitadas, gritos, é uma festa, os jogadores lá em baixo correm de um lado para o outro, além de ter sido um dos mais belos gols, era o que dava a classificação. Rafa estava lá, silencioso no meio de uma torcida muda e raivosa, ele tinha medo até de se trair com um risinho. Olhou de resvalo e percebeu que o crioulo estava fitando-o com ódio, com muita seriedade Rafa virou-se e murmurou:
- Bonitinho o gol, né! – em seguida voltou ao seu cárcere. Ele teve certeza de ter visto o crioulo sorrir.

UM GRANDE ENGANO

Casados há oito anos, aquele casal sentado na sala de estar conversavam sobre o assunto:
- Amor, amanhã cedo, vem a nossa casa um especialista em reprodução humana, ele está com uma eficientíssima técnica de fertilidade?
- Mas, querido, você vai estar em casa?
- Não se preocupe, ele é altamente recomendado, inclusive a esposa do meu chefe só engravidou, como você sabe, depois de fazer o tratamento com ele!
- Então tá, se você confia, vamos para mais essa tentativa!
- Muito obrigado, querida, você sabe o quanto eu quero um filho!
Após a conversa o casal foi dormir.
No outro dia, exatamente às oito e trinta da manhã alguém toca o interfone, a mulher ansiosa vai atender:
- Quem é?
- Sou o especialista que o seu marido solicitou!
- Ah, já vou abrir! – Mal sabia a mulher que o homem que estava a sua porta não era o especialista em concepção humana, mas um fotógrafo que errara de casa, e que também havia sido encaminhado por um marido que queria que fizesse algumas fotos profissionais da esposa para ser usada na festa de dez anos de casados.
- Bom dia! – Cumprimenta o fotógrafo.
- Bom dia! – Responde a mulher um tanto nervosa.
Particularmente a mulher esperava um homem um pouco mais velho, afinal de contas médicos e cientistas renomados normalmente tem mais de trinta anos, mas aquele à sua frente aparentava, no máximo, vinte e cinco anos, mas pensou – essa geração está tão precoce!
- Seu marido já falou sobre mim?
- Já sim, ele explicou sobre sua eficiência.
- Então tá, eu vou ser rápido, pois tenho outras clientes ainda hoje pela manhã!
- Como o senhor deseja que eu me prepare para dar início?
- Bem, eu sou bem prático, uso os métodos convencionais, não gosto de muita preparação, afinal de contas tudo tem que sair bem espontâneo.

- O senhor disse métodos convencionais?

- Sim minha senhora, métodos convencionais, seus marido sabe disso e aprovou!
- Então tá! Por onde o senhor quer começar?
- Eu vou querer uma no sofá, uma outra no tapete da sala, outra na cozinha... – Nem terminou a frase e a mulher interrompeu.
- É necessário tudo isso? – Perguntando com olhar assustada.
- Olha, eu sou o especialista e sei o que é melhor, se a senhora quer um serviço bem feito tem que ser do meu jeito, afinal de contas, para uma boa reprodução, é necessário várias posições!
- Várias posições? – Fala a mulher um tanto assustada.
- Sim, quanto mais vezes, aumenta a chance de eficiência na produção.
- Então tá, se é assim, vamos lá!
- Bem, como eu estava lhe dizendo vamos fazer também uma no banheiro, uma outra na cama... – Novamente ele nem terminou e ela, nervosa solicitou:
- Vamos deixar esses detalhes para depois, vamos fazendo e as coisas vão acontecendo com o senhor quiser, tá bom!
- Bem, então enquanto a senhora vai se preparando eu vou ao carro buscar o tripé!
- Tripé! Pra quê tripé?
- Ora minha senhora, para dar firmeza ao instrumento de trabalho!
Nesse momento a senhora virou o olho e caiu desmaiada no tapete da sala. O fotógrafo não entendeu nada.

MICROCONTOS

Microcontos é a técnica de fazer você imaginar uma história inteirinha em poucas palavras.

CARRO A PATO

Numa sala de aula com mais ou menos quarenta alunos:

- Professora, minha caneta não quer pegar!

Um colega pergunta:

- Quer que ajude empurrar? Pode ser que pegue no tranco!

O TOMBO

Ao tentar passar a perna no centroavante, foi derrubado por uma cãibra.

A MULHER CERTA

Enquanto não encontro a mulher certa para a minha vida, vou me divertindo com as erradas!

TÁTICA ARRASADORA

Um amigo de infância tentando consolar o outro após uma derrota numa luta de boxe.
- Você estava indo muito bem, somente não entendi aquela tática de enfiar a sua cara violentamente na mão do adversário!

A CARA DE PAU

Mulher se justificando ao marido ao ser pega de surpresa na cama com outro:
- Você vem gritar e me culpar! Eu é que quero saber porque voltou antes do horário que você mesmo combinou?

ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE

O marido era mandão e muito acomodado, tudo pedia à esposa:
- Maria traz a tolha.
- Maria traz meu chinelo.
Depois de 52 anos de casados, a esposa-servidora morreu, o marido-aproveitador sentiu muito sua falta; sei meses depois, de saudade, ele também morreu. Ao chegar ao céu ele só pensava em encontrá-la. Quando se proximou do portão do céu ele a avistou, correndo em sua direção, alegre, começou a chamar seu nome.
- Maria, Maria, meu amor!
De onde estava Maria gritou:
- Pode parar. Nosso compromisso era "até que a morte nos separe", já foi!

TÉCNICA INFALÍVEL

Num shopping da cidade:
- Oi! você está linda hoje!
- Eu nem te conheço! Por que vem me elogiando e todo cheio de gracejos?
- É que eu não estou encontrando minha esposa!
- E que eu tenho a ver com isso?
- É que ela sempre aparece quando começo conversar com mulher bonita!

A VIDA ÍNTIMA DOS NÃO FAMOSOS

Há tantas críticas às revistas, jornais e canais de televisão que dão tamanha ênfase para a vida dos famosos, as ditas “matérias sobre a vida das celebridades”, mas só há tanta repercussão por ter quem goste, e não são poucos, pois se não vendesse, revistas e jornais e não desse audiência aos programas de televisão, não haveria tantos canais reservando espaço para isso. Ah! Você acha que eu estou sendo inconveniente? Pois vejamos, se os meios escritos e televisivos resolvessem falar dos não famosos venderia tanto e daria tanta audiência? Será que se você passasse por uma banca, visse na internet ou num programa televisivo, os assuntos que vou apresentar abaixo, despertariam seu interesse, sua vontade de consumir ou adquirir aquele produto?
A revista Comigo! dessa semana já está nas bancas e traz como destaque de capa: “O mestre de obras Tarcísio Beiral está se separando da sua esposa Glória Semvezes e já foi visto com a auxiliar de escritório Vera Ficha”
A revista Espia destaca: “O ministro de música da igreja Louvando o Louvor, Tom Login está sendo acusado de desvio de partituras e de ter um caso com faxineira Luzinete Nylon Piaçava”
O canal de fofoca da TV Flamba anuncia: “Depois dos comerciais você verá: “O serralheiro Marttelo Serrado, funcionário da indústria Grade Coisa teve um caso quente com a atendente da loja de roupas Mais Lisa, a bela Gisele Miljeans”, aguarde, é daqui a pouquinho, esse e outros babados. Eu garanto – eu invento, mas não aumento!
O Jornal O Estragão trouxe como matéria de primeira página: “O soldador Antônio Fagulha, auxiliado pela amante, a copeira Glória Xícara, corromperam o responsável pelo RH da metalúrgica A Ferro e Fogo para dar uma fugidinha, faltado ao serviço”.
O Jornal Irracional da Rede Bobo anuncia com exclusividade: “O vendedor de CDs e DVDs piratas, Roberto Calos, dono da banca O Rei dos CDs, foi preso por cantar a policial Camila Pena, Roberto foi acusado de assédio sexual”
O jornal A Folha traz o seguinte destaque na pagina principal: “O Jardineiro Jayme Bomjardim, juntamente com sua esposa, a dona de casa Florinda Pitanga Palmeiras irão com os filhos a um churrasco na casa da sogra Malvina Salvador Cascavel”.
Você acredita que venderia muitos jornais ou revistas matérias como essas?
O escritor Bob Fenster disse: Acredite, a verdade é que nós temos de idolatrar alguém. É uma necessidade humana básica acreditar que existe alguém que não seja tão medíocre quanto nós.

LITERADA 2011

No dia 27 de maio, no período matutino, aconteceu o Literada 2011 - Projeto Literário - organizado e desenvolvido pela professora Ana Carla, contando com auxílio dos demais professores do Ensino Médio. Participaram alunos das turmas do Ensino Médio que desenvolveram através de grito de guerra, poesias, cartazes, faixas, teatro, jograis, paródias e mutio mais, foi realmente uma festa Literária, ao final, conforme análise do corpo de jurados - composto por professores da escola - saiu vencedora a 1ª série B do ensino médio. Conforme depoimento da coordenadora do projeto, professora Ana Carla: - Os alunos aprendem de uma forma mais consistente e divertida.

REINO DESENCANTADO

No Reino Desencantado vivia a jovem Nãoderela, sua boadrasta, duas filhas da boadrasta e o pai da Nãoderela, num dia muito triste para o Reino Desencantado o pai da Nãoderela morreu e a pobre menina ficou nas mãos da boadrasta e suas duas filhas: Negra de Carvão e Bela Aborecida, com medo de ser escravizada, como uma vidente havia previsto, ela passou a exigir que a boadrasta, e suas duas filhas limpassem, encerassem, lavassem, passassem, cozinhassem, trabalhassem de offic girl do castelo. Um dia Nãoderela recebeu um convite do rei Ricardhon I, do reino vizinho, para uma festa que seria em homenagem a aniversário do seu filho, o Príncipe – príncipe nunca tem nome. Apesar do convite ser estendido a todas as moças, Nãoderela não permitiu que a boadrasta e suas filhas fossem à festa, mas uma fada boadrinha apareceu e transformou uma carruagem em abóbora, os dois cavalos em ratos e o cocheiro em cachorro, afinal de contas, o Príncipe adorava animais, principalmente os de pequeno porte. Na festa, o rei Ricardhon I - o coração de melão - se interessou pela boadrasta e o Príncipe se apaixonou pela Bela Aborecida e quase viveram felizes, não fosse pelas maldades da Nãoderela que se achava "a última bolachinha do pacote" e passou a questionar seu espelho mágico: - Espelho mágico espelho meu quem é mais linda do que eu? E o espelho sempre respondia a verdade, que era a Negra de Carvão, a irmã da Bela Aborecida e que, após o casamento da mãe e da irmã, passou morar com os setes gigantes, eles eram grandes plantadores de maçãs, mas estavam indo à falência, pois todos que comiam das suas maçãs desacordavam e só podiam ser acordados com um beijo de um príncipe ou de uma princesa. Infelizmente existiam poucos príncipes e princesas disponíveis para acordar lindas donzelas, o pior, os poucos príncipes rejeitavam beijar barangas e outros tribufus. O negócio estava indo de mal a pior, foi ai que o bruxinho Berry Portta fez uma mágica e passou a valer beijo de sapos que, em seguida, acabavam virando príncipes ou princesas, por um tempo deu certo, mas novamente os negócios começaram ir para o brejo, os ecologistas estavam recorrendo aos tribunais alegando maus tratos, com medo da extinção dos sapos, tal era a procura pelos pobres anfíbios, sem contar que muitos sapos-principes também abriram processos por danos morais por terem sido transformados em príncipes contra a suas vontades, outros por terem que se casar com barangas. Nãoderela contratou o Caçador para trazer-lhe o coração da Negra de Carvão.
Enquanto isso, numa floresta longe do castelo real residia a Cafezinho Vermelho que vivia uma pendenga com a avó, pois as duas eram apaixonadas pelo Lobobom, e ele, por sua vez, era muito tímido e indeciso, vivia frequentando o divã do psicanalista Sig Froid, estava em depressão por não saber com quem ficar. Tudo clareou quando caçador (aquele que deveria matar a Negra de Carvão a mando da Nãoderela), que sempre foi apaixonado pela vovozinha, mas ela nunca lhe deu moral, num certo dia ele tenta agarrá-la na marra, o Lobobom apareceu repentinamente, mata o caçador e se declara para a vovó se dizendo muito apaixonado e que havia ficado com muito medo em perdê-la. Cafezinho Vermelho revoltada vai para um colégio interno e lá se apaixona pelo adolescente cdf conhecido como Caretão Gancho, os dois são alunos do Colégio São Nunca onde o professor Peter Pão é seu diretor e, que depois da chegada de Cafezinho Vermelho, se apaixona por ela e passa a perseguir e humilhar o pobre Caretão Gancho, pois odeia o adolescente. O caldo desanda quando o Senhor Barrica, pai do adolescente desprotegido, leva o caso para os tribunais por achar que o filho, além de perseguido, está sofrendo bulling por ter um crocodilo com bichinho de estimação. O caso fica a cargo do juiz, doutor Fim Nóquio, ele é muito respeitado e, reza a lenda, que ele odeia mentiras e pune com rigor os que faltam com a verdade, dizem que ele abomina pessoas caras de paus. No decorrer do processo a fada Sem Ninho, que havia sido secretária no colégio São Nunca, serviu de testemunha de acusação e piorou a situação do Diretor Peter Pão, pois o acusou de assédio, segundo o juiz Fim Nóquio, o caso caracterizava sedução de menor.
O milionário Rouba Hood, que é sócio do Colégio São Nunca, vê uma oportunidade de se livrar do Diretor Peter Pão que tem quarenta e cinco por cento das ações, assim decide dar fim em Peter Pão e contrata o famigerado João Fede Feijão - o mesmo que é o principal suspeito de ter matado o Gigante, pai dos setes gigantes onde a Negra de Carvão está residindo – só para roubar o Ganso dos Ovos de Ouro. O plano de assassinato não deu certo porque a cabeleireira Hairpunzel, filha não assumida do rei Ricardhon I, criada pelo Barbeiro de Sevilha e apaixonada pelo Tony Ramos ... e assim segue as histórias de conta das fralda.